quinta-feira, 15 de novembro de 2007

CURIOSIDADES!!!!!

HISTÓRIA DO STROGONOFF
Há 700 anos, na região de Novgorod, perto de São Petersburgo, Rússia, a família Stroganoff, reunia em seu castelo rural, todos os meses, famílias da circunvizinhança para saborearem pratos preparados pelas mães de famílias e degustarem vinhos e vodcas, da mais alta qualificação técnica.A baronesa Nikolie Alexandrovitch Strogonoff apresentou certa noite, um prato de cebolas picadinhas, carne suina de primeira, carne bovina cortada em tirinhas, flambado à vodca, engrossado com polpa de tomates maduras, ligado com nata e que era servido em cima de torradas de féculas de trigo e acompanhado de cogumelos silvestres. Cada uma família desse club, se especializava em determinada feitura da cozinha. No prato citado se sobressaiu a função do "Saucier" que é a pessoa encarregada de fazer bons molhos e o molho Strogonoff é um dos 10 mais importantes já criado neste planeta. Não estou referindo-me a alguns crimes nacionais existentes por aí em que as pessoas colocam creme de leite em cima de carne picadinha com ketchup e apelidam de strogonoff. O strogonoff se ocidentalizou e recebeu o conhaque como flambagem, o molho berchamel, o acompanhamento de arroz branco e de batata palha. Ele é hoje juntamente com a lasanha e o filé parmegiana uns dos dez mais vendidos pratos de todos os continentes. O Brasil, criador da divina Feijoada, teve a rara felicidade gastronômica de hospedar na década de sessenta uma descendente do clã Strganoff, a senhora Sophie Stroganoff que fugindo da revolução de 1917, aqui se estabeleceu e sobreviveu ministrando aulas de francês e de inglês e transmitindo às amigas, muitas das belas criações culinárias daquele país distante.


HISTÓRIA DO FOIE GRAS

Desde a antiguidade conhece-se a aptidão que os pássaros migratórios têm de acumular as reservas de energia nas células do fígado antes da migração. Essa energia é acumulada como gordura, transformando o vermelho do fígado em amarelo – “foie gras”.Há mais de 2 mil anos a humanidade utiliza esse processo natural de engorda para fins gastronômicos. Baixos-relevos egípcios representam a engorda do grou, com milho partido em pequenos pedaços. Essa técnica foi utilizada também pelos gregos. Os romanos utilizaram esse processo, engordando gansos com figos. Portanto o “foie gras” não é uma invenção francesa, mas foi redescoberto pelos franceses vários séculos depois. Em 1762, Jean-Pierre Clause, cozinheiro do governador da Alsácia, Marshall de Contades, preparou um patê com o fígado gorduroso de ganso e em homenagem a seu patrão o chamou de “patê à la Contades”. A popularidade desse patê se espalhou rapidamente, e a tradição mandava que fosse feito com fígado de gansos engordados na Alsácia. Nascia, assim, uma das mais seletas delícias da arte de cozinhar. Para se obter o “foie gras”, durante aproximadamente 21 dias os gansos são submetidos a uma superalimentação forçada, que vai gerar o acúmulo de gorduras no fígado. A palavra francesa para essa alimentação forçada é “gavage” e consiste em depositar, quatro vezes ao dia, por meio de um funil, 500g de milho ligeiramente cozido no papo do pássaro. Em condições normais, um ganso consegue ingerir, no máximo, 500 g de milho por dia. Por meio dessa técnica obtêm-se fígados pesando em média 1 kg. Esses patês não necessariamente devem ser de fígado de ganso. Podem-se fazer excelentes patês com o fígado de outras aves. Mas, nos países de língua francesa, “foie gras” é reservado para o fígado gorduroso de ganso, enquanto que o patê feito com fígado gorduroso de pato é chamado de “foie gras de canard”.


HISTÓRIA DA FEIJOADA

A feijoada não é uma receita inventada pelos escravos, mas uma derivação de pratos europeus, como o cassoulet e o cozido madrileno.Muitos afirmam que esse seria um prato prato criado pelos escravos com os restos do porco : orelha, focinho, pé, rabo e língua. O que não é verdade porque quando os portugueses colonizaram o Brasil, trouxeram receitas que formaram a base da cozinha nacional. Algumas tinham como matérias-primas justamente orelha, focinho, rabo e a língua de porco.Alguns pratos da cozinha regional portuguesa usam os mesmos ingredientes. Os senhores deixavam que os escravos entrassem o pomar, mas não faziam isso por bondade. Eles precisavam chupar laranja para evitar o escorbuto, doença hemorrágica causada pela carência de vitamina C. E quando havia feijão, este era magro e pobre. Se alguma receita surgiu na senzala, essa foi o angu, invariavelmente sem sal. A feijoada seria uma "degeneração" do cassoullet francês, preparado com feijão branco, carnes de vaca, carneiro, ganso, pato ou galinha, lingüiça, cebola, tomate, alho e tempero, e também do cozido luso, que ele chama equivocadamente de caldeirada.



FALANDO DE TEMPEROS


Açafrão
Usado em sopas de peixe, no arroz, com carneiro cozido, na paella e com o bacalhau ensopado.
Aipo
Versão do Salsão
Alcaparras
Muito usada em molhos, antepastos e guarnições de peixe ou carne.
Alcaravia
Usada em carnes, goulash, bolos, pães, queijos, couves e licores.
Alecrim
Certamente uma das ervas mais perfumadas, associa-se muito bem com o cordeiro, o porco, o frango, a vitela e o fígado.
Alfavaca
Mesmo que Manjericão. Usada em carnes, aves e legumes.
Alho
É utilizado em todo o mundo. Seu sabor combina muito com carne, peixes e legumes.
Alho Poro
Usado em saladas, antepastos e sopas.
Angélica
Muito usada na confeitaria.
Azedinha
Um tempero muito usado na Europa durante a primavera, pode ser consumida cozida ou crua. Seu sabor ácido da um toque todo especial nas saladas. Serve também para vinha d'alho.
Baunilha
Usada em doces, licores e sorvetes.
Bicarbonato de Sódio
Pode substituir o fermento e também é usado no cozimento de verduras.
Camomila
Usada nas bebidas de um modo geral.
Canela
Empregada em molhos, doces, aperitivos e carnes.
Cardamomo
Combina muito bem com fígado e carne de porco. Usado em licores, geléias e compotas.
Cebolinha
Cortada em pequenas rodelas realça as saladas, os ovos e as omeletes, o queijo branco e os molhos. Ajuda também na decoração de pratos. Faz parte das ervas finas junto com a salsa e o estragão.
Coentro
É uma das ervas mais usadas no nordeste brasileiro. Possui um perfume refrescante e um sabor marcante. Combina muito bem com o peixe, frutos do mar, frango e legumes.
Colorau
Pó extraído do pimentão vermelho seco. No Brasil também é conhecido como Urucum. Usado em sopas, arroz, molhos, aves, peixes e frutos do mar.
Cominho
Muito usado no feijão e em carnes, peixes, pães, queijos e sopas.
Dill (Endro)
Com o sabor voltado para o anis, combina muito bem com peixes em geral, omeletes, batatas, saladas verdes e creme de leite fresco. Suas sementes são usadas para temperar vinagres, marinadas e pepinos em conserva.
Erva-Doce
Suas folhas combinam muito bem com peixes grelhados ou cozidos em papelote. Este tempero fica delicioso servido com grande variedade de carnes como frango, vitela e outras. O seu aroma doce tempera muito bem saladas, molhos e o creme fresco.
Estragão
Usado no preparo de molhos, pratos com ovos, frango, saladas e sopas. Tem um gosto picante que ajuda a realçar os alimentos sem sabor. Muito usado no preparo de vinagres de vinhos brancos.
Gengibre
Usado em caldos, com frango, peixe, carne suína, vitela e em doces, bebidas, pães, bolos e biscoitos.
Louro
É um dos componentes do 'Bouquet Garni'. Combina com sopas, peixe em geral, carnes, frango e terrines. Geralmente uma folha basta para aromatizar o prato.
Manjerona
Combina com carnes, tomates, batata e arroz. Muito parecida com o orégano, porém tem um aroma mais fino, associando-se mais facilmente a outras ervas.
Manjericão
Erva fina de odor marcante, combina muito bem com tomate, berinjela, abobrinha, frango e vitela. Como o calor diminui seu aroma, fica melhor se adicionado no final da receita
Menta
É muito usada na Europa para temperar o cordeiro, ervilha e batatas. É também usada em saladas, em sorbet, em chás ou simplesmente misturado com queijo de cabra e pepino.
Orégano
Indispensável no preparo de pizzas, é o companheiro perfeito do tomate, do pimentão, da berinjela, da abobrinha e das massas. Também combina muito bem com carnes brancas, como a vitela e o peito de frango.
Raiz-Forte
É sem dúvida uma erva picante, seu nome já o diz. Utilizada principalmente para realçar maioneses e molhos que acompanham carnes frias. Também é muito usada na culinária japonesa.
Salsa
Além de ser decorativa acrescenta cor e sabor aos omeletes, saladas, molhos, purês de batatas, patês e sopas. Existe a salsa crespa, mais decorativa e em forma de buquê, e, a mais comum, a lisa, que mais aromática e suporta melhor o cozimento.
Sálvia
Serve para perfumar as carnes, principalmente o porco, o coelho e a vitela. Seu sabor, ligeiramente amargo, combina com legumes secos, queijos e lingüiças. Vai muito bem com carnes grelhadas e com molhos.
Tomilho
Muito apreciado nas cozinhas européias, é um elemento importante do 'Bouquet Garni'. Combina muito bem com sopas, molhos de tomate, legumes em geral, carnes vermelhas e terrine.

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