terça-feira, 19 de maio de 2009

A hora da sobremesa

Torta da Bavaria....ou torta de maça com sorvete

Vamos lá....tenho certeza que fará sucesso!


1 xícara de farinha de trigo
1/2 xícara de canela
1 xícara de açucar
1/2 tablete de manteiga sem sal
Faça uma farofa com esses ingredientes

Arrume num refratário (untado) a seguinte sequencia:

6 maças descascadas e cortadas em fatia
200g de passas brancas sem caroço
Cubra com amendoas em lamina
A farofa dos ingredientes acima

Leve ao forno por cerca de 25 min, até ficar crocante por cima.

Para a calda:

300g açucar
Faça um calda de caramelo (ponto médio)- sem adicionar nenhuma quantidade de agua (só mexendo)
Quando a calda estiver pronta, adicione 1/2 xícara de creme de leite fresco.

Sirva a torta e a calda quentes com sorvete de creme hummmm

Varanda, frutos do mar e...um violao!


Amigos,

Gostaria de dividir com vocês uma curiosidade sobre a Paella.
Neste último fim de semana, tive um encontro com amigos, que foi maravilhoso!

Cantamos, conversamos, rimos ...eu cozinhei....e eles apreciaram!

Achei que a entrada e o jantar tinha feito sucesso...até que servi a sobremesa.
Mas vamos primeiro a Paella:

Como dar a volta ao mundo sem sair da cozinha
Conheça hoje a história da “paella”

Por Lulu Carabina

A “paella” é o prato mais famoso e tradicional da culinária espanhola. Seu preparo segue todo um ritual, pouco alterado desde a sua criação. Trata-se de um prato sofisticado pela plástica de sua apresentação e de ponto delicado, por isso seu preparo deve seguir rigorosamente as instruções. Mas enquanto separamos os ingredientes, vamos conhecer a história da “paella”.

“Paella” é coisa de homem

Quando saíam de madrugada para o trabalho, nos séculos XVI e XVII, os camponeses da região de Valência, na Espanha, levavam os ingredientes para preparar sua refeição. Ainda de manhã, capturavam um coelho ou pato selvagem, caracóis nativos e colhiam legumes da estação.

Ao meio dia, reuniam-se em torno do fogo e iniciavam o ritual do almoço. Era um momento de sociabilidade e congratulação. Utilizavam a “paella” - uma panela redonda, ampla e rasa, com alças - derivado de “patella”, a bandeja usada pelos romanos nos rituais de fecundação da terra, onde eram colocados azeite, carnes, vagens, água, favas, sal, caracóis, açafrão e arroz. Só mais tarde acrescentaram o tomate, ingrediente originário da América, que chegou à Espanha após a viagem de Cristóvão Colombo, e o frango, nobre e caro demais para os padrões rurais da época.

Ao migrar para outras regiões, a receita sofreu interessantes aculturações. Surgiram a “paella marinera”, feita com peixe e frutos do mar; a “paella mista”, à base de peixe, frutos do mar e carnes e a “negra”, com tinta de lula.

Além disso, apareceram “paellas” apenas com verdura, alcachofra, fígado ou morcela. Existe também uma variante da “paella” com massa, a “fideuà”. O nome vem de “fideo”, que em espanhol significa aletria, macarrão. Conta-se que a “fideuà” surgiu acidentalmente. Os pescadores que criaram o prato usaram massa porque não tinham arroz para juntar aos ingredientes.

A “paella” é um prato festivo, que os espanhóis saboreiam em batizados, casamentos, feriados religiosos e fins de semana. Sua preparação compete somente ao homem, geralmente ao chefe da casa. A “paella” é feita de preferência ao ar livre, em fogo a lenha, longe da cozinha. Ali, sem perigo de arranhar sua virilidade, o homem elabora um prato complicado e barroco, generoso e rico. Segundo a tradição, apenas aos filhos homens deve ser transmitido o conhecimento sobre este prato.

É fogo

Antigamente, o fogo era exclusivamente a lenha. No caso da “paella”, a falta de lenha obrigava os camponeses a fazerem fogo com ramos e lascas de árvores frutíferas, sobretudo de laranjeiras, cultivadas há séculos na região de Valência, na Espanha. As laranjeiras produziam brasas miúdas, uniformes, de calor intenso. Além disso, seu perfume agradável impregnava e temperava suavemente a comida. A tecnologia moderna trouxe o fogo a gás e a preparação da “paella” teve que ser adaptada. O prato perdeu um pouco da magia original, mas continuou a ter importância social.

O sucesso da “paella” depende de inúmeros fatores. Usa-se exclusivamente a panela tradicional, hoje chamada de “paellera”, porque ela possui muita base e pouco fundo. É a única capaz de cozinhar o arroz em extensão e não em altura, como manda a receita. Sua superfície ampla garante a perfeita evaporação da água.

O grão do arroz deve ser médio, com 5,2 a 6 milímetros de comprimento. Esse é o tipo de arroz que melhor absorve os sabores do cozimento, sejam carnes, peixes, frutos do mar, verduras ou legumes. Ele funciona quase como uma pequena esponja.

O ponto de cozimento também é importante. Ao contrário do risotto italiano, o arroz precisa ficar inteiro, seco e solto. Se passar, os grãos se rompem, o sabor diminui e a textura fica pastosa.

A raspa

Como o arroz não pode ser mexido durante o cozimento, há quem diga que a parte mais deliciosa fique no fundo e nas laterais. É o “socarrat”, ou seja, os grãos que pegam na “paella”, adquirindo cor marrom e queimadinho crocante. A quantidade de azeite também deve ser bem dosada, pois a “paella” não pode ser gordurosa. Finalmente, também é importante ao volume de água. Se excessivo, atrapalha todo o cozimento.

Ao ser considerada pronta, a “paella” torna-se o centro da refeição. O ideal é que os presentes se sirvam à vontade, pois o clima que envolve gula e sociabilidade é o charme desse prato.

No passado, o cerimonial era ainda mais comunitário. O autor dividia a “paella” em partes iguais, desenhando no arroz triângulos exatos, a partir do centro, conforme a quantidade de convidados. Cada um ficava com uma porção e respeitava as que cabiam aos demais.

Segredos do chef

A pronúncia mais correta é a espanhola, algo próximo de “paelha”. Os tradicionalistas dizem que, chamada de “paeja”, a receita perde a autenticidade;

O arroz nunca deve ser lavado;

As carnes devem ser bem refogadas, até a formação de um fundo na panela;

No caso do o fogo de lenha, este deve ficar a uma distância prudente da “paella”, para que as chamas sejam distribuídas igualmente sob ela;

A água deve cozinhar por no mínimo 25 minutos, para pegar o sabor dos ingredientes;

O diâmetro da “paella” varia de acordo com a quantidade dos convidados: 25 cm para 2 a 3 pessoas, 30 cm para 3 a 4, 35 cm para 5 a 6, 40 cm para 6 a 8 e assim por diante.

A receita....desculpem, mas essa eu nao posso passar, pois faço com coraçao, com sentimento, com a energia dos amigos que me cercam nesse momento. Nao há como descrever.


domingo, 10 de maio de 2009

Anchova grelhada com manteiga de laranja e Tagliateli

Ingredientes
• 1 e 1/2 kg anchova
• Sal à gosto
• Pimenta-do-reino à gosto
• 300 g manteiga
• Raspa de laranja
• 1 laranja para suco
• 10 g alho picado
• 2 colheres de azeite
• tagliateli cozido al dente

Modo de preparo

Tempere os filés e depois grelhe-os

Amoleça a manteiga e misture a elas as raspas de laranja e o suco.

Aqueça o azeite e salteie o alho , acrescente a massa já cozida e tempere com sal e pimenta-do-reino.

Outra para você!

Simples, saboroso e rápido!
Ótimo para você que acabou de descobrir a cozinha!

PEIXE COM ERVAS

1 peixe da sua preferência
2 copos de vinho branco ou verde (o mesmo que bebe...nao compre um só para comida)
1/2 copo de azeite extravirgem
1 colher de manteiga com sal
10 azeitonas pretas (pequenas e com caroço...faz toda a diferença)
2 tomates maduros fatiados
1 cebola roxa fatiada
1 pimentao amarelo fatiado
Semente de coentro
sal e ervas (alecrim, louro, salvia, manjericao)

Tempere o peixe com sal e manteiga (derretida)
Coloque-o em um refretário, sobre um folha de papel aluminio para que possa embrulhá-lo depois. Cubra com tomate, cebola, pimentao, azeitonas e as sementes de coentro. Regue com o vinho, o azeite e polvilhe as ervas, feche o papel aluminio e leve ao forno por 30 min.

Quando você abrir....nao tem noçao do aroma que ficará pela sua casa.
Sirva com arroz branco.

Bom apetite!

Para um amigo!

Anchova com Shitake!
Essa é para você meu novo amigo, Cuca Fresca!

Tenho que certeza que vai adorar e se lembrará de mim...

4 filés de anchova (com pele)
8 xícaras de shitake em fatias (cogumelos frescos nao se lavam, se limpam com papel toalha)
4 colheres de manteiga sem sal
4 xícaras de shoyu
4 colheres de aji-no-moto
4 colheres de azeite extravirgem

Tempere os filés com o Aji-no-moto e asse por cerca de 15 min.
Limpe os shitakes, corte-os em fatia, refogue-o na manteiga em fogo baixo por 5 minutos e acrescente o shoyu.
Coloque os filés assados (com pele para baixo) em um refratário e regue com molho de shitake.

Sirva com um arroz de passas e castanhas.

Bom apetite e me espere nesse paraíso para degustar outras receitas.